
como dar passagem ao desejo
que impulsiona a produção de vida?
vivenciar a travessia da incubação do [n]ovo?
captar os esboços que brotam?
ensaiar a continuidade e formar?

sobre o LABios
LABios é um ambiente vincular de práticas dedicadas ao cuidado com a embrionagem e incubação de processos de vida, arte, pensamento e pesquisa. Uma proposta pedagógica-clínica-poética concebida por Nathalia Leter e baseada na abordagem somática primordialmente para o formato on-line.
Dedicamo-nos ao estudo da gramática do corpo, tal como concebida por Stanley Keleman (Psicologia Formativa), a partir da lente ecosófica e decolonial de Regina Favre. Evocamos as estórias do corpo, posturamos as formas anatômicas que se apresentam, cartografamos os diversos “quems” que somos, exercitamos consignas para reativar o pulso e praticamos esboçar novas variações e modelagens subjetivas mais sintonizadas com o presente.
O intuito é favorecer a produção da continuidade – a poiesis – com mais potência e capacidade de sustentar singularização e diferença no mundo.
Atendimento
individual
incubar
e acompanhar
processos
de vida,
pensamento
e arte
1h de duração
remoto
Trabalho pedagógico-terapêutico voltado para:
Transições somáticas – acompanhamento de processos de finalização, incubação e brotação, com base no protocolo em cinco etapas de Stanley Keleman, que favorece a desorganização de padrões obsoletos e o amadurecimento de formas mais afinadas com o presente.
Projetos de pesquisa e criação – apoio à cartografia de percursos teóricos, práticos e artísticos, com intervenções somáticas que liberam bloqueios, ampliam o fluxo criativo e fortalecem a poiesis.
Outras atividades


Mestra em Arte Educação, artista visual, anfitriã de chá e parteira de processos de vida-poética-pensamento. Sou mulher, branca, nascida e criada na urbanidade vivendo na zona rural, nas montanhas do Vale do Paraíba paulista. Minhas incursões pelas artes, pela filosofia e pelos estudos do corpo levaram-me a conceber um laboratório-clínica dedicado a trabalhar somaticamente questões comportamentais que impedem nosso acesso à poiesis, intimidam nosso impulso de experimentação e inibem o desejo de prosseguir. Penso a vida como produção estética e a existência como arte de ser quem se é em devir com o planeta.
